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Só a Profecia Salva

Para os dias de hoje arrisco em afirmar: só a profecia salva.


Sem a profecia vamos continuar reproduzindo os debates do passado. Hoje o Brasil está dividido entre a direita que quer voltar a 1968 e a esquerda que quer voltar a 1988. Ficamos nesse debate eterno. O certo foi 1968 ou 1988? O certo e o Regime Militar ou os valores da democracia da Nova República?


Enquanto ficamos presos a esse debate não conseguimos descobrir algo novo, algo necessário para 2020. O saudosismo de 1968 surgiu justamente porque não conseguimos terminar o Ciclo da Nova República que começou em 1988. Esse modelo foi importante, mas já estava completamente esgotado a alguns anos. Isso resultou numa sucessão de crises de corrupção e governabilidade, mas ninguém conseguiu criar algo novo. Em um terreno estéril, sem nenhuma ideia nova, o saudosismo da ditadura pode crescer livremente.


Precisamos de uma Utopia para os dias de hoje. E quem nos traz isso e a profecia.


Pois é a profecia que traz a verdadeira criatividade institucional que precisamos para que a civilização vença a luta contra a barbárie.


E a profecia que conecta nosso pensamento com o Espírito do Tempo, com as ideias que realmente são necessárias para uma época.


E a profecia que atualiza nosso software mental, nos permite imaginar novas formas de sermos humanos hoje.


Os profetas costumam criticar o mundo atual. Mas são também utópicos, pois visualizam futuros possíveis de serem criados. Mas também estão sempre atentos a tradição cultural, pois estão sempre recontando as histórias. Ou seja, o profeta e que realiza a necessária síntese entre passado, presente e futuro, chegando no tempo tríade.


E a profecia que inicia todas as grandes revoluções (violentas e pacíficas), pois ela aponta um caminho. E se você vê o caminho, basta segui-lo para alcançá-lo. Basta acreditar para que exista. A profecia e o que redefine nossa fé.


O que o Brasil precisa hoje e de uma nova fé. Uma nova Utopia. Um sonho de país. Uma reinvenção da Nação.


Para isso precisamos refletir sobre nossa Identidade.


Todo processo de autoconhecimento, começa com o reconhecimento de nossa identidade.


A crise da civilização e a reinvenção da democracia


Na democracia, questões políticas se resolvem com eleições, garantidas por instituições democráticas fortes e independentes.


Mas não estamos mais lidando com problemas políticos. Já mudamos de nível, e vivemos uma crise civilizacional. Uma nova era chegou. Alguns gostam de chamar de Era de Aquário, outros de Era do Espírito Santo. Estão todos certo, pois todos afirmam que é uma era da comunicação e da criatividade. Um novo mundo está surgindo. E o mundo antigo está morrendo.


Todo sofrimento que vivemos é apenas o sofrimento do mundo antigo que está morrendo. E é resultado de nosso apego ao mundo antigo.


Na hora que desapegarmos o novo poderá surgir sem sofrimento.


Ou seja, vivemos uma crise de nosso método de civilização, que inclui nosso sistema político, nossas crenças básicas, nossa forma de pensar.


Um problema desse tipo não se resolve apenas na política tal como a conhecemos hoje. Para isso é necessário a contribuições de profetas, de líderes artistas visionários, que reinventem a política, criem novas instituições e visualizem um novo futuro.


A nova era a exige uma nova forma de fazer política, que estamos descobrindo qual será. E para essa nova forma de fazer política precisará de novas instituições. Afinal, as instituições atuais estão falidas.


Uma pergunta apenas: será que ainda precisamos de deputados que nos representem ou - com as tecnologias digitais - podemos ter formas de democracia um pouco mais diretas? Será que ainda precisamos de um Centro ou podemos ser uma rede mais rizomática? São perguntas assim que podem reinventar a democracia.


A falência do sistema e a eleição de Bolsonaro


Em meio a essa urgência toda de se reinventar o debate político continua sendo entre a turma que quer voltar a 1968 e a turma que quer voltar a 1988. Enquanto a equipe de Bolsonaro fala em armar a população a chamada esquerda decide que importante e atacar Sérgio Moro, possível candidato nas próximas eleições. Mas terá mesmo eleições?


O Brasil caminha para ser recordista mundial em mortos pelo Covid por total idiotice do presidente e nós somos obrigados a torcer por governadores acusados de se aproveitar da pandemia para fazer corrupção sem licitação. Tudo que se falar da política atual e evidencia o óbvio: o sistema faliu.


A eleição de Bolsonaro foi, em parte, um resultado da revolta popular com o sistema falido. Ele foi o único candidato com discurso anti sistema. (apesar de ser apoiado por vários grupos do sistema). Mas foi o único que teve esse discurso. E isso colou.


E claro que foi um voto inocente, afinal ele era deputado a 28 anos e, nos anos que conviveu com o já aliado Roberto Jefferson, conheceu bem “o sistema”. Mas o discurso dele foi baseado nisso: sou o anti sistema! E venceu!


Agora, como já sabemos, o debate não é mais esquerda e direita. E civilização x barbárie. E claro que civilização tem instituições, Câmara, Supremo e tudo mais que freiam os ímpetos autoritários de figuras como Bolsonaro.


Ou seja, iremos precisar de instituições. Mas não é obrigatoriamente o mesmo sistema que está aí, que sempre entrega os presidentes ao Centrão. Isso de se aliar ao Centrão na hora da crise é algo que une Dilma a Bolsonaro. Dilma também ficou refém do centrão. Afinal, esse é o sistema atual. Não dá para defender esse sistema. Temos que defender instituições. Mas novas instituições democráticas.


Bolsonaro veio com um discurso profético, que considero distópico. Mas era profético e contestador. E venceu assim. Temos que dar esse crédito para ele. O Psol, por outro lado, sempre optou por se aliar ao PT para garantir alguma secretaria de pautas segmentadas. É uma pena que a esquerda tenha perdido seu potencial realmente utópico e transformador. Pois é disso que precisamos. Bolsonaro e a distopia que ele representa não será vencida - seja na eleição, seja na opinião pública de redes sociais - sem um discurso profético utópico que se oponha a ele.


O medo da profecia e o fim da Era da Razão


Os progressistas costumam desconfiar da Profecia. E tem seus motivos.


A profecia afinal é o elo entre a matéria e o espírito, o momento onde a força divina (com o nome que cada um der, mas poderia ser apenas criatividade) começa a intervir na política.


E a esquerda e muito materialista. E se tornou cada vez mais realista. Quase tecnocrata.


Mas o fato é que nas horas de crise de civilização e sempre a profecia que salva. Ou mata, claro. Existe profecia para o bem e para o mal, sabemos.


Mas e a profecia que faz as reformas. Nao e a política tradicional.


O debate político não é mais racional, pois é justamente a Idade da Razão que está em crise.


As últimas eleições começaram com Ciro listando números para provar que é possível o Governo pagar as dívidas do Serasa de toda a população. E terminaram debatendo se Haddad e a favor da mamadeira de piroca.


Diante de tal realidade a esquerda prefere julgar e concluiu que o povo e burro, idiota, etc.


Isso obviamente e falta de generosidade.


Uma liderança tem que dialogar com seu povo, simples assim.


Tem que aprender a conversar com ele.


Simples assim.


Acusar o povo de ser burro e só elitismo da suposta “esquerda esclarecida”, que prefere vencer um debate no facebook a vencer uma eleição para presidente. Foi por essa falta de escuta que chegamos a eleição do Bolsonaro.


Pois, o povo anseia um debate que seja também ele espiritual.


E que inclua sim hábitos e costumes.


Não precisamos ficar reféns da pauta conservadora, mas temos que respeitar suas demandas.


E nos esforçar sinceramente para encontrar valores e causas que nos unam!


Tenho certeza que existem!


Vou dar um exemplo que une a todos: a questão da felicidade! E o óbvio do óbvio: todos querem ser felizes.


Vamos pensar nisso juntos?


Já faz um tempo que vivemos outra “pandemia” mais silenciosa: as doenças psicológicas, os transtornos de ansiedade e humor.


Essa é a principal crise da civilização atual: estamos infelizes.


Vivemos todos, bolsomininions, petralhas, isentões, - na infelicidade criada pelo Monoteísmo do Capital. Todos nós, ricos e pobres, cultuamos um só deus: o Deus Dinheiro.


Uns estão no topo da cadeia e enriqueceram. Gastam sua vida em vícios de consumo (de relógios a prostitutas) em busca de status para ocultar sua baixa auto estima. Outros tentam ser faraó de pirâmides/carros, ou totemizam o próprio corpo, tentando suprir sua falta de fé com sua suposta fé em si mesmo, lutando na inglória utopia de ser o imortal saudável que vira apenas um babaca arrogante solitário. A maioria se vicia em remédios. Alguns se tornam “celebridades”, deuses da felicidade consumista, que mostram aos fiéis como é sua felicidade em programas de entretenimento. Mesmo sua espiritualidade, tudo e consumismo pois o status e seu deus. Outros, passam a vida tentando ser entrar para a equipe seleta desses falsos deuses, na ansiedade de disputar as poucas vagas bem remuneradas do mercado de trabalho. Costumam sofrer de ansiedade e isso se reflete em consumo exacerbado, doenças coronárias, diabete e outras. A grande maioria da população está lutando para sobreviver e pagar dívidas de geladeiras e carros que compraram na Era Lula, a ela do consumo da Classe C e de imenso crescimento da Teologia da Prosperidade neopentecostal (um culto ao Deus dinheiro, disfarçado de cristianismo). Será coincidência essa época ser do Lulismo e do Teologia da Prosperidade? ou era apenas o espírito do Tempo, a crença na Felicidade Consumista que esses líderes encarnaram mas já foram superados).


Todos passam o dia fazendo o que não querem, sem ócio criativo, sem real felicidade, apenas para dar suas oferendas ao Deus Dinheiro (algumas vezes disfarçado do culto a si mesmo).


Todos são escravos desse sistema. Todos se sentem infelizes. Alguns disfarçam com a beleza da juventude, outros com remédios. Mas todos estão infelizes. É isso que temos que resolver. E uma mudança completa de paradigma mental. Outro mindset, como diriam os modernos psicólogos. E quem traz um novo mindset, de forma rápida e eficaz para grandes massas da população e a conexão espiritual da profecia irradiada por uma comunicação eficaz em todos os meios de expressão (de memes a músicas, de livros a séries, de comunicação política a publicidade). Todos têm que atuar em uma nova conexão. Precisamos, portanto, de um movimento estético/profético. E esse o nosso desafio atual.


Superando traumas


A escravidão perdura, nos sabemos. Temos dificuldades históricas de lidar com traumas do passado. Quando começamos a lidar ficamos divididos entre os que querem olhar o trauma, e os que querem negar o trauma.


É evidente que é necessário olhar. Mas olhar não significa se apegar ao trauma. Temos que olhar para conseguir superar os traumas. E o básico de qualquer processo de cura. E nosso país está exatamente nesse momento.


Ao focar apenas no trauma, corremos o risco de focar tanto no passado que perdemos a capacidade de imaginar um futuro. E, até mesmo, a capacidade de enxergar o presente.


Temos que integrar os tempos: Olhar para o passado e admitir os erros, atuar no presente corrigindo os erros, e projetar um futuro onde os traumas já terão sido superados.


Pois a escravidão perdura, como sabemos. Ela se manifesta no racismo estrutural, nas mortes de negros e mulatos na periferia, nos presídios desumanizados, na tortura diária das delegacias. Mas a escravidão também evoluiu e se modernizou. Ela inventou novas técnicas de escravizar pelos desejos e pela economia. A escravidão também sempre foi económica, claro. Mas agora e principalmente econômica. O básico da escravidão e tirar a liberdade da pessoa, para se apropriar de sua força de trabalho. Quando a escravidão terminou , os sinhozinhos trouxeram imigrantes europeus que se endividaram na viagem e passavam a vida toda pagando essa dívida. Era chamado de Sistema de parceria. Foi assim que surgiu inventaram a escravidão por dívidas, que perdura até hoje, num sistema bancário cruel, com altas taxas de juros, que mantém prisioneira a maioria da população. A escravidão hoje venceu e aprisiona todos que não tem acesso ao Deus-Dinheiro. Temos que ser neo-abolicionistas.


O que nos une é sermos escravos do Deus Dinheiro


O que nos une e que somos todos escravos do Deus Dinheiro que cultuamos juntos. O sistema é tão forte, que os que não acreditam nele são excluídos, viram parias, tal como hereges medievais. Às vezes passam pela fogueira inquisidora da difamação digital, outras vezes se refugiam na floresta (tal como as bruxas medievais) para tentar viver isolado. Mas não tem a força de impor sua utopia para o mundo. E muitas vezes a sua única utopia e regressar ao mundo agrário-medieval. São utopias regressivas. Precisamos de Novas Utopias Prospectivas. Precisamos sonhar nosso Amanhã!


Por tudo isso precisamos criar uma nova geração de verdadeiros profetas que criem uma nova Utopia Tropical, de um novo brasil que admite e supere seus traumas passados para criar um novo mundo.


Pois outra coisa que nos une e todos queremos a felicidade! Simples assim. A verdadeira felicidade da Era do Espírito Santo, da Era de Aquário, a Felicidade de ser livre e criativo.


A profecia na comunicação política


Mas a luta se faz urgente. Uma luta que que, quem sabe, pode ser como a capoeira, uma luta que brinca, uma luta que dança. Mas uma luta. O fato é que O Brasil não pode mais esperar ser o país do futuro. O futuro terá que ser agora ou o passado (seja o passado da direita, ou o da esquerda) nos consumirá em sua briga eterna de dois doentes terminais.


Por isso, se quisermos defender a civilização e ganhar a eleição democraticamente temos que aprender a dialogar com a linguagem do povo. E ela incorpora sim, a profecia. Mas como se tornar um profeta?


E claro que o que diferencia o profeta é uma espécie de conexão espiritual, ou criativa. Uma intuição. Mas sim, pode ser chegar a isso, por estudo. E principalmente por vontade. É necessário querer estar a serviço dessa conexão (que gosto de chamar de Deus, mas cada um dá um nome) para que ela se manifeste.


A profecia surge por entrega. A melhor forma de alcançar a fé verdadeira e começar a praticar mesmo se estiver em dúvida. Por isso, mesmo os racionalistas devem começar a se conectar com a herança espiritual de nosso povo e dialogar com ela. Alguém pode pensar que é se aproveitar. Não é. E dialogar. E se misturar. E antropofagizar e se deixar ser antropofagizado. Voltando ao exemplo já citado da última eleição presidencial. Ciro falou da dívida da Serasa usando, números e provando que é possível pagar a dívida dos endividados do Serasa. Ele é um cara racional e quis dizer que essa Utopia é possível de realizar. Mas a questão principal não é ser possível, e acreditar que é possível. Economia não e apenas uma ciência exata, e ciências sociais aplicadas. Portanto, se acreditarmos e realmente quisermos daremos um jeito. Por isso, não adianta mais apenas provar racionalmente. Temos que atacar na própria reformulação de todo o sistema de crenças. Pobre no Brasil, por incrível que pareça, ainda tem orgulho de pagar suas dívidas. Eles ainda acreditam no sistema financeiro. Mesmo já tendo pago a dívida toda com juros e impostos, ele ainda tem orgulho de pagar o boleto. Pois foi convencido que se pagar o boleto ele é um “cidadão”, da grande Cidade Capital cultuadora do Deus Dinheiro. Mesmo sendo mais escravo do que um verdadeiro Cidadão, ele se sente parte do sistema.


O que precisa, portanto, e atacar a própria escravidão por dívidas. E isso pode ser traduzido para linguagem popular. Ainda nesse exemplo. Santo Antônio, um dos santos preferidos de nosso povo, não foi apenas o Santo casamenteiro. Foi um grande libertador e sempre se preocupou com a escravidão por dívidas. Na Idade Média existia inclusive o Pecado da Usura, o pecado de emprestar dinheiro a Juros. Isso foi esquecido. Pode ser explicado e traduzido em campanhas proféticas que realmente conquistem o coração de nosso povo e os liberte do Deus Dinheiro. Conhecendo a cultura brasileira, nossas Santos, Crenças, Deuses, Entidades, etc. é possível dialogar com a população e reformular o sistema de crenças.


Por isso, para aprender a linguagem da profecia, os líderes têm que ter a coragem de estudar generosamente a formação espiritual de nosso povo.


O que nós definimos hoje como esquerda progressista terá duas grandes dificuldades para encarar esse novo desafio: respeitar religião e respeitar o Brasil. Boa parte do pensamento de esquerda ainda acha que “religião é ópio do povo” e , via de regra, não gosta muito do jeito de ser do brasileiro. Isso limita muito. é necessário aprender a respeitar verdadeiramente a religião e amar a identidade do povo brasileiro.


Evidentemente há muitas igrejas e seitas que exploram o povo. Mas isso não é uma regra. A religião pode e deve ser libertadora, como já foi em vários momentos de nossa história.


Os Novos Profetas Tropicais


Um fenômeno interessante, que está acontecendo hoje, é o surgimento de profetas indígenas, como Ailton Krenak, Kaka Wera, Benki Pinyao, Haru Kuntanawa, entre outros. Estudar a Sabedoria dos povos ancestrais será fundamental para vencermos a crise civilizacional que vivemos hoje.


Por enquanto , esse fenômeno ainda está na elite pensante. O que já e ótimo. Agora é hora de ouvir outras vozes, de outras linhas, do candomblé, da umbanda, do cristianismo. E sim. Do cristianismo. Começam a ter pastores progressistas, o que e ótimo. Isso pode e deve crescer. Temos que criar e irradiar novas religiões , mais libertadoras do homem, mais em diálogo com a natureza e que, principalmente, tragam novas promessas de felicidade.


Isso e o trabalho de novos profetas!


E isso é urgente, como sempre a profecia foi: urgente!


Os inimigos estão se armando. No caso, literalmente. Os novos profetas da Paz divertida da Sabedoria Tropical brasileira precisam começar a mostrar a cara agora, anunciando que há um novo mundo surgindo!


Isso parece Utópico. Mas e a única solução.


E não é nada tão maluco quanto parece. Só exige humildade da “elite pensante” para sair de sua bolha progressista e ouvir realmente o povo e aprender a dialogar com sua linguagem. Precisa ter real interesse no povo e entender a essência da identidade brasileira. As lideranças precisam voltar a estudar os intérpretes do Brasil (Gilberto Freyre, Sérgio Buarque, Darcy Ribeiro,etc..) e estudar nossos grandes profetas tropicais, vivos e mortos, como Anchieta, Padre Vieira, Oswald de Andrade, Chico Xavier, Ailton Krenak, etc..


Se fizermos isso surgirá milhares de líderes profetas espalhados pelo brasil, se tornando influencers digitais da ética tropical, criando novas religiões, novas éticas nao religiosas, novas soluções de vida com valores democráticos e comunitários, novas formas de ser feliz libertos do Monoteísmo do Capital. Para se contrapor ao Gabinete do Ódio, vamos fazer uma redes de Gabinetes do amor e de Gabinetes do Humor!! Na hora que surgir isso, naturalmente , teremos novos candidatos, um novo congresso, um novo presidente. E novas instituições, reinventadas, que realmente contribuam para a felicidade.


É urgente e tem que começar agora. Se começar agora , conseguimos mudar o quadro em 1 ou 2 anos. A solução não esta no debate político tal como o conhecemos hoje. A solução está na profecia tropical.


Newton Cannito é autor roteirista de séries como “Unidade Básica”, criador do Movimento Histórias para Unir o Brasil (unirobrasil.com.br), e diretor da série de documentários Utopia Brasil, que será lançada ainda esse ano. No momento, se dedica ao Curso de Formação em Profetas Tropicais, organizado pela Cia do Divino.

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